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Grupo de Resgate Aeromédico da Paraíba realiza mais de 270 horas de voo em 65 ocorrências

Imagem: Governo da Paraíba

Em 2020, o Governo da Paraíba deu um passo revolucionário na prestação de cuidados médicos ao implantar o Grupo de Resgate Aeromédico (Grame). Este serviço, fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Sesds), tem alçado voo pela vida ao realizar 277 horas de operações nos últimos 12 meses.

Ao longo desse período, o Grame percorreu mais de 80 mil quilômetros, atendendo a um total de 65 ocorrências, que englobam desde missões de repatriação até transportes emergenciais em todo o território paraibano.

A Paraíba se tornou o pioneiro no Nordeste ao implementar esse tipo de salvamento com aeronave de asa fixa. Inicialmente, o Grame operava com uma única aeronave, o Bombeiros 01.

Em 2023, o serviço foi expandido com a adição de uma nova aeronave, a Bombeiros 02. Este novo equipamento oferece maior capacidade de transporte, permitindo a presença de um acompanhante do paciente, além de possibilitar voos tanto diurnos quanto noturnos.

Imagem: Governo da Paraíba

O Dr. Elvio Lieverte, médico e coordenador do Grame, ressalta que o grupo vai além do serviço de UTI aérea, englobando o transporte de órgãos e tecidos, transferências inter-hospitalares, repatriações e apoio a operações institucionais do Governo, da Secretaria da Segurança e do Corpo de Bombeiros da Paraíba. Ele enfatiza que a decisão de utilizar o transporte aéreo depende da gravidade e estabilidade do paciente.

Para garantir o sucesso das operações, a regulação do serviço é realizada pela Central Estadual de Regulação Hospitalar. O processo envolve a disponibilização de uma vaga na unidade de destino, seguida pela avaliação da viabilidade de transporte aéreo pelo corpo médico do Grame em conjunto com a Central.

A equipe do Grame é composta por médico, enfermeiro, piloto, copiloto e operadores aerotáticos. Recentemente, o serviço inovou ao incluir um profissional de fisioterapia, especialmente focado na área respiratória, para fornecer suporte adicional durante os traslados aéreos.

O capitão Alisson Soares, comandante da aeronave, recorda a primeira missão de repatriação do Grame, que envolveu o transporte de um paciente pediátrico para uma cirurgia cardíaca em São Paulo, proporcionando a oportunidade de concluir o tratamento junto à família na Paraíba.

Desde sua implementação em 2021, o Grame tem sido um divisor de águas no atendimento médico da Paraíba, transportando pacientes para receberem cuidados em outras unidades hospitalares, dentro e fora do estado. Atualmente, o serviço conta com duas aeronaves, uma delas com autonomia de voo de até 4 horas e meia, demonstrando um compromisso contínuo com a excelência no cuidado com a saúde dos paraibanos.

Informações do Governo da Paraíba

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