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Homem agride passageiro em aeroporto ao acreditar que ele era judeu ou israelense

Imagem: San Francisco International Airport

Um ex-motorista do aplicativo de carona Lyft supostamente agrediu um passageiro no Aeroporto Internacional de São Francisco, nos Estados Unidos, porque acreditava que a vítima era judia, alegam promotores na Califórnia do Norte.

Identificado como Csaba John Csukás, de 39 anos, o homem foi indiciado por crime federal de ódio após a agressão ocorrida no dia 26 de outubro de 2023, que resultou na vítima tendo que ser levada às pressas para o hospital com ferimentos.

Segundo o ABC7NY, a agressão ocorreu apenas algumas semanas após o Hamas lançar um grande ataque terrorista no sul de Israel. No dia seguinte à agressão, Israel iniciou sua grande ofensiva terrestre em Gaza.

Os promotores afirmam que Csukás realizou seu ataque “violento” e “alimentado por ódio” à vítima simplesmente porque pensava que ela era judia ou israelense.

A agressão “sem sentido e brutal” ocorreu depois que a vítima solicitou uma corrida do Aeroporto de São Francisco através do aplicativo Lyft, que Csukás aceitou. Quando Csukás encontrou a vítima no ponto de embarque designado, ele perguntou se a vítima era judia ou israelense. Ele então disse que não transportaria alguém que fosse judeu antes de agredir supostamente a vítima no rosto com seu punho.

Ninguém neste país deveria viver com medo por causa de como eles adoram ou de onde eles vêm“, comentou o procurador-geral Merrick B. Garland depois que a acusação foi divulgada. “O Departamento de Justiça processará agressivamente aqueles que perpetrarem violência alimentada por ódio motivada pelo antissemitismo ou por preconceito de qualquer tipo“, continuou Garland.

Se considerado culpado, Csukás enfrenta uma pena máxima de até 10 anos de prisão, além de uma multa de até US$ 250 mil (cerca de R$ 1.250.300). Csukás fez sua primeira aparição em um tribunal federal na última quarta-feira (13).

Csukás não trabalha mais para a Lyft, mas em um comunicado, o aplicativo de carona com sede em São Francisco disse que “condena inequivocamente o antissemitismo e todas as outras formas de discriminação com base na religião ou país de origem“.

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