No Aeroporto Internacional de São Paulo, a Polícia Federal realizou uma operação de combate ao tráfico de drogas pelo modal aéreo. A Operação Toca para Paris, fase II, resultou na prisão de um homem e na execução de um mandado de busca e apreensão em seu escritório comercial, localizado no centro de São Paulo, bem como em sua residência, um apartamento de alto padrão na mesma cidade.
A operação teve origem na fase I da Operação Toca para Paris, deflagrada em 13 de março de 2024, que levou à prisão de duas pessoas em São Paulo, ambas do estado do Tocantins. As investigações apontaram que essas pessoas eram responsáveis pelo aliciamento de “mulas” em estados como Mato Grosso, Tocantins e Goiás para o transporte de drogas, através de cápsulas ingeridas ou introduzidas no corpo. Na ocasião, uma das principais acusadas de liderar o grupo não foi encontrada.
A sequência da operação, denominada Reduto, resultou na apreensão de dinheiro, maconha e telefones celulares. Após análise das informações recolhidas durante as buscas e nos aparelhos celulares apreendidos, a equipe de inteligência conseguiu identificar o traficante que comanda a organização criminosa.
O homem preso na Operação Toca para Paris, fase II, além de ser o proprietário da droga que é encaminhada às “mulas”, é responsável pelo movimento financeiro que possibilita a compra de passagens aéreas, pagamento de taxas e despesas no Brasil e exterior, tudo com o objetivo de facilitar o tráfico de drogas.
Com a execução desta operação, a Polícia Federal conseguiu desmantelar um importante segmento do tráfico internacional de drogas pelo modal aéreo e obteve informações valiosas que podem levar à identificação de outras células criminosas envolvidas nesta atividade ilícita.
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