O Grupo IAG, que controla, entre outras, Iberia, LEVEL e British Airways, estaria numa fase avançada de negociações com a Airbus e a Boeing para renovar completamente a sua frota de médio curso. O grupo estaria disposto a optar por unidades de um ou ambos os fabricantes para atualizar sua frota de aeronaves de fuselagem estreita (narrow body).
De acordo com o site especializado Planespotters, as companhias aéreas da IAG operam um total de 362 aeronaves da família A320, sendo 40 A319, 249 A320 e 73 A321.
A IAG surpeendeu a indústria, há quase três anos, ao encomendar 200 Boeing 737 MAX (avaliados em cerca de US$ 24 bilhões) durante o Paris Air Show 2019. No momento da compra, o MAX ainda estava parado, após acidentes com a Lion Air e Ethiopian Airlines. Com a pandemia, o acordo foi cancelado e o grupo voltou a negociar com os fabricantes.
Numa atualização do processo, fontes indicaram à agência Reuters que a Boeing receberia um pedido de, pelo menos, de 50 unidades, 25% do que foi originalmente encomendado, relata o Aviacionline.
O diretor financeiro da IAG, Steve Gunning, disse em novembro passado que o grupo precisaria adicionar novas unidades até 2024, sugerindo que o pedido incluiria o 737 MAX. “Achamos importante que haja concorrência entre a Airbus e a Boeing. O MAX é um modelo muito bom”, comentou.
Além do pedido da Boeing, a IAG tem opções de compra de unidades da Airbus, pendentes de contratos anteriores. O único problema com isso é o backlog da gigante europeia, que gira em torno de 7.000 unidades. Quem pedir um avião da Airbus hoje vai recebê-lo, com sorte, fechando a década.
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