Durante seu mandato, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, estava disposto a acabar com uma tradição que vinha desde os longínquos anos 1960, quando o governo John F. Kennedy mandou desenhar o esquema de pintura azul-claro e branco nos aviões de transporte da Força Aérea Americana, que é usado até hoje.
Em 2019, Trump chegou a mostrar um esboço da nova pintura e até uma maquete de um Boeing 747-8 com tais cores, que deixariam os aviões “muito mais americanos”, segundo ele, por passar a carregar as cores da bandeira.
Veio a pandemia, as eleições americanas e a posse de Joe Biden, e não se tocou mais nesse assunto desde então. No entanto, uma declaração do Tenente-General Duke Richardson, da Força Aérea, reacendeu o debate e colocou a ideia da nova pintura em cheque, mostrando não haver nada definido.
De acordo com o portal especializado em militarismo Defense One, o Tenente-General Richardson comentou que a decisão pela pintura dos futuros jatos, entre eles os 747-8, chamados Air Force One quando o presidente está a bordo, só vai ser tomada mais tarde.
“É um desenho e não é um avião de verdade”, disse Richardson sobre os desenhos de Trump. “É apenas algo que está no papel. A decisão final sobre as cores só será tomada um pouco antes do comissionamento. Em algum momento, quando a construção estiver tão avançada que pode ser concluída, a Boeing pedirá ao governo uma decisão final sobre a pintura”, concluiu.
Atualmente, a Boeing está convertendo os dois Boeing 747-8, mas o nível de personalização muito alto, a entrega deve acontecer apenas dentro de alguns anos.