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Idosa pede US$ 5 milhões alegando ter sido deixada por horas no aeroporto e tido uma parada cardíaca

Imagem: Alan Wilson / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia

Uma passageira idosa da American Airlines afirma que teve uma parada cardíaca em um voo para Chicago após ser deixada por “horas a fio” em uma cadeira de rodas durante um longo atraso, que a levou ao hospital por dias e lhe causou problemas duradouros, além de uma considerável conta médica.

De acordo com o Paddle Your Own Kanoo, que acessou os autos do processo judicial, Pamela Harrison, de 71 anos, está agora processando a American Airlines por negligência e quebra de contrato, após afirmar que foi “apertada em um assento de avião” o que a levou a entrar em fibrilação ventricular quando tentou se levantar do assento.

Pamela estava voando do Aeroporto Internacional de Nashville para Chicago-O’Hare em 7 de maio e havia reservado e pago por assistência devido a problemas de mobilidade. Pamela normalmente usa um andador para se movimentar de forma independente, mas foi obrigada a embarcar no avião sem ele, tornando-se dependente de assistência com a cadeira de rodas.

A American Airlines havia enviado um e-mail aos passageiros antes do voo informando que a partida estava programada para acontecer conforme planejado, mas quando Pamela já havia feito o check-in e passado pela segurança, descobriu que o voo tinha sido atrasado.

Nesse ponto, Pamela afirma que foi simplesmente abandonada em uma cadeira de rodas no portão de embarque. À medida que o atraso se prolongava, ela afirma que tentou pedir ajuda, mas foi negada assistência, enquanto o horário de partida foi se estendendo das 17h para altas horas da noite.

Sem seu andador, Pamela foi incapaz de se levantar para pegar comida ou bebida, ou para usar o banheiro.

O voo finalmente decolou no mesmo dia, mas Pamela reclama que foi “apertada” em um assento que não acomodava sua condição, impedindo-a de esticar as pernas. Foi esse prolongado período de imobilidade, segundo Pamela, que a levou a sofrer uma parada cardíaca quando o avião pousou em Chicago e ela tentou se levantar do seu assento.

Paramédicos correram para o avião e reanimaram o coração de Pamela antes que ela fosse levada para o Amita Health Resurrection Health Center, onde foi tratada por um ataque cardíaco.

Embora a American Airlines contrate serviços de assistência com cadeiras de rodas no Aeroporto de Nashville, o processo argumenta que a AA é vicariamente responsável pelas ações de seu contratado.

“Devido à negligência e/ou quebra de contrato dos Réus, a Autora sofreu danos extraordinários, devastadores e permanentes”, lê-se na ação judicial, que foi apresentada em um tribunal distrital do Tennessee no início deste mês.

Pamela está processando a American Airlines em 5 milhões de dólares por danos. A American Airlines ainda não respondeu ao processo.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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