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Uma inspeção pós-voo efetuada na última sexta-feira, 17 de abril, em um Airbus A220-100 da Delta Air Lines revelou que uma trinca se desenvolveu em sua asa direita.
A inspeção que encontrou o problema foi efetuada após o encerramento de um voo, e a agência norte-americana de aviação, a FAA, registrou o fato como “O avião pousou e foi encontrada uma trinca na parte inferior do flap da asa direita depois de uma inspeção pós-voo”, segundo reportou o The Aviation Herald.
O portal também informa que o voo havia pousado no aeroporto de Nova York (JFK), e a aeronave em questão era o jato de matrícula N114DU, modelo CS-100 na época em que era fabricado pela canadense Bombardier – renomeado A220-100 após a Airbus assumir o programa então chamado C-Series.
Segundo dados do Airfleets, o N114DU possui apenas 11 meses de voos, uma vez que seu primeiro voo ocorreu em 21 de maio de 2019. E tem ainda menos tempo de operação, já que há um intervalo entre o primeiro voo e a entrega da aeronave para a companhia aérea.
Após a descoberta da trinca, o jato não mais decolou de Nova York até a publicação dessa matéria neste dia 21 de abril, conforme mostram dados do FlightRadar24. O voo que deveria seguir para Minneapolis no próprio dia 17 permaneceu em solo:
Apesar da ocorrência, a trinca parece não ter levantado, a princípio, uma questão urgente de segurança. Isso porque a FAA não emitiu nenhuma diretiva de aeronavegabilidade emergencial, definindo inspeções imediatas em outras aeronaves A220 ou a suspensão de voos do modelo.
Divulgaremos novas atualizações sobre a situação caso a FAA emita algum novo parecer.
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