A falência da Itapemirim Transportes Aéreos, empresa que operou por pouco mais de seis meses e deixou 40 mil passageiros sem a realização de seus voos durante a semana do Natal, ainda segue gerando desdobramentos. No mais recente, a companhia está processando a empresa de ground handling WFS Orbital, pedindo uma reparação multimilionária.
A empresa aérea pede como reparação o valor aproximado de R$ 300 milhões. Todo o processo acontece meses após a quebra da empresa, que não apresentou nenhuma defesa em diversos processos de passageiros e foi julgada à revelia. Porém, foi encontrado um escritório de advocacia disposto a ingressar com a ação judicial contra a empresa de serviços de solo.
A WFS Orbital prestava serviços que incluíam a gestão dos balcões de check-in e operação de rampa. Sem receber pelos serviços por vários meses, a WFS Orbital cessou o contrato de prestação para a Itapemirim e, assim, a companhia não teve mais como atender aos passageiros.
Segundo informações de fontes, foi concedido o benefício da justiça gratuita para a Itapemirim, uma vez que se encontra em falência. Com isso, a empresa tem a possibilidade de iniciar a ação judicial. O processo foi cadastrado e consta no banco de dados da Justiça com o número 1077178-96.2023.8.26.0100.
