A Rússia tem contabilizado as perdas fora do campo de batalha na Ucrânia, por conta das sanções, incluindo aviões comerciais de suas companhias aéreas. Um levantamento divulgado pelo Ministro dos Transportes, Vitaly Savelyev, dá conta de que ao menos sete dezenas de aviões comerciais de empresas aéreas russas, como a estatal Aeroflot e a Rossiya, já foram apreendidos pelo ocidente e não devem voltar.
“Nós perdemos 78 aviões lá fora, e eles não devem voltar”, afirmou o ministro russo, segundo reporta a Reuters.
Na guerra econômica entre Ocidente e Rússia, porém, o saldo ainda está positivo do lado russo, cuja aviação comercial conta com 1.367 aeronaves, das quais mais de 700 são de aviões ocidentais e a maior parte disso é alugada de empresas de leasing ocidentais.
Com o recém-promulgado decreto da Putin, todas essas aeronaves podem ser nacionalizadas na Rússia e, portanto, não serem devolvidas aos locadores. Os ocidentais calculam que as perdas podem chegar a US$ 10 bilhões por conta dessa decisão russa.
Por todo o supracitado, as empresas aéreas devem continuar operando por mais algum tempo. No entanto, a sua manutenção ficará mais complicada no médio e longo prazos, já que Airbus, Boeing e Embraer paralisaram operações na Rússia e suspenderam o suporte às empresas russas.
