O CEO da LATAM Brasil destacou a necessidade da companhia por mais aviões, que podem incluir os Boeing 737 encomendados pela GOL, que está em Recuperação Judicial nos Estados Unidos (Chapter 11).
Logo após a GOL Linhas Aéreas entrar em Recuperação Judicial nos EUA, o Chapter 11, foi veiculado que a LATAM teria se aproximado dos donos dos aviões (lessores) da concorrente e consultado sobre seu arrendamento.
Hoje a LATAM opera exclusivamente com jatos Airbus A319, A320 e A321 na frota de corredor único, que são os modelos concorrentes diretos dos Boeing 737-700, 737-800 e 737 MAX 8 que a GOL opera.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o CEO da LATAM Brasil, Jerome Cadier, diz que é melhor ter um modelo que seria “estranho à frota” do que não ter nenhum avião, já que os novos jatos Airbus estão atrasados por conta dos problemas nos motores Pratt & Whitney.
“Eu prefiro Airbus porque tenho toda a minha organização preparada para isso. Mas entre ter Airbus e não ter nenhum outro avião, obviamente, os Boeings são uma opção. Não estamos buscando especificamente na Gol. A Gol está com vários aviões parados. Quem sabe a gente pode colocá-los para voar. O que importa para o passageiro é ter avião para voar. Se está parado, não ajuda a ter oferta e baixar a tarifa. Queremos colocar oferta e nos comprometer com crescimento no Brasil como temos feito nos últimos três anos”, afirmou o executivo.
A operação do 737, mesmo que temporária, traria mais custos para a LATAM Brasil por necessidade de certificar um novo manual da empresa junto à ANAC, treinar funcionários e adquirir peças, além de ter um interior diferente do da empresa, podendo causar desagrado com os passageiros.
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