Um jornal belga aponta que a Lufthansa estaria considerando vender ou deixar ir à falência a sua subsidiária Brussels Airlines, que ainda não recebeu ajuda.
Segundo o jornal belga La Libre, a companhia aérea local já estaria planejando reduzir o número de aeronaves em 30% e o número de funcionários em 25%. Mas sua sobrevivência ainda poderia estar em risco, já que as perspectivas de médio e longo prazo são ruins, sobretudo por conta do demorado reaquecimento da demanda.
Mas a Lufthansa, dona da empresa, parece que não está disposta a repassar à Brussels Airlines parte da ajuda de até €9 bilhões de euros que estaria prestes a receber do governo alemão e, para tanto, pressiona o governo da Bélgica a também a também fornecer algum apoio.
No entanto, o governo belga ainda negocia uma ajuda que poderia atingir a cifra de €300 milhões, desde que a Brussels Airlines seja mantida com o mínimo de alterações, o que pode ir contra os planos da Lufthansa.
Dentre as alternativas atualmente consideradas pela Lufthansa, caso a ajuda belga não venha, estão a venda ou a falência da subsidiária.
A receita do grupo Lufthansa no primeiro trimestre caiu 18%, para 6,4 bilhões de euros (ano anterior: 7,8 bilhões de euros). O grupo inclusive decidiu fechar a subsidiária de baixo-custo Germanwings:
