
Um estudo inédito aponta que mais de 800 aviões comerciais foram aposentados permanentemente devido à crise gerada pela Pandemia do Coronavírus. O levantamento foi feito pela consultoria IBA e aponta que diversas empresas aéreas anteciparam os planos de aposentar os seus aviões, sejam em meses ou anos.
A lista é liderada pelos chamados “MadDogs”, que são os clássicos jatos McDonnell Douglas da série MD-80 e MD-90, impulsionado pela aposentadoria de 76 jatos da Delta, sendo que agora não existem mais MD-90 voando comercialmente no mundo.

No gráfico acima é possível ver que os motivos levantados são:
- Aposentadoria já programada (Retirement)
- Aposentadoria antecipada (Early Retirement)
- Retorno ao Lessor (Lease Return)
- Estocagem de Longo Prazo (Long-Term Storage)
- Retorno Antecipado ao Lessor (Early Lease Return)
- Insolvência/Falência (Insolvency)
- Reintegração de Posse (Repossessed)
- Redução de Frota pela Empresa Aérea (Operator Divesture)
Outros jatos que se destacaram quanto a retirada de serviço durante a pandemia foram os quadrijatos Airbus A340-600 e A380-800, que tiveram sua frota diminuída em 30% e 50% respectivamente. Dentre os aviões da Boeing, o jato que teve maior número de aposentadorias foi o Boeing 777-200LR, que viu sua frota global reduzir em 32%.
Outros aviões com grande número de retiradas de serviço foram o 747-400 Jumbo, o 767-300ER e o A340-300. Os números foram atualizados no último dia 22, mas a expectativa do mercado é que as aposentadorias podem chegar na casa de mil aeronaves comerciais até o final da pandemia.
Veja o gráfico abaixo com mais detalhes:
