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Mais de 2.900 aviões comerciais ainda estão estocados por causa da pandemia

Um grande número de aeronaves ainda aguarda a volta completa dos voos para retornarem aos céus, mostrando que a baixa no setor trazida pela pandemia ainda não acabou.

Imagem: Delta

Apesar da recuperação da aviação comercial ter acontecido mais rápido do que o esperado em alguns segmentos e nichos, ainda há lugares buscando a retomada completa e outros com restrições de voos, como a China. Além disso, ainda há a crise econômica e a inflação afetando diversos países que têm uma aviação de tamanho representativo.

Por causa disso, ainda há mais de 6.300 aeronaves armazenadas nesse momento, sendo cerca de 2.900 aeronaves (ou 83%) a mais do que no período pré-pandêmico, segundo os dados mais recentes da IATA.

É importante destacar que a proporção de aeronaves de corredor duplo (widebody, como o Airbus A330 e Boeing 767) em armazenamento é substancialmente maior do que antes da pandemia, enquanto a participação das aeronaves menores era consideravelmente menor. Isso é consistente com a recuperação tardia nos mercados de viagens aéreas internacionais de longo alcance em comparação com rotas regionais e domésticas”, afirmou Dany Oliveira, Diretor da IATA no Brasil.

A recente desaceleração do mercado de carga aérea também refletiu nesses números, dado que a quantidade de aeronaves de passageiros que seriam retiradas de estocagem para conversão para cargueiros também diminuiu.

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