O Serviço de Informação Aeronáutica (AIS) da Força Aérea Brasileira (FAB) é dividido em duas grandes áreas: Tratamento de Planos de Voo e Divulgação de Informação Aeronáutica.
No que diz respeito aos planos de voos, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Canoas (DTCEA-CO) vem atuando em adaptações e melhorias para atender as necessidades do Rio Grande do Sul, após as enchentes que devastaram a região. Para agilizar a pronta resposta nos resgates, os profissionais de AIS alteraram os trâmites de decolagem de helicópteros envolvidos nas missões humanitárias, na Base Aérea de Canoas (BACO).
“Colocamos um controlador de voo para assumir uma posição a mais e criar o Plano de Voo (FPL). O piloto passou a chamar diretamente para o acionamento. O controlador colhe as informações e realiza o preenchimento do FPL diretamente no sistema para agilizar a autorização do voo e dar maior celeridade possível, e ao mesmo tempo garantir a segurança das aeronaves”, explicou o Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Canoas (DTCEA-CO), Capitão Aviador Carlos Emilião Pinto.
Além disso, comprometido em prover o suporte necessário para o controle de tráfego aéreo na região, o Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II) redesenhou o espaço aéreo para possibilitar o elevado fluxo de aeronaves em operações simultâneas. Quando os resgates iniciaram, restringiu-se ao uso exclusivo de voos de ajuda humanitária a altitude de 4 mil pés, seja em operações de resgate ou transporte de mantimentos.
Durante este período crítico, o Serviço de Informação Aeronáutica desempenhou um papel fundamental, utilizando-se de sua capacidade de resposta rápida para garantir a segurança nas operações de resgate.
“Como medidas adotadas para melhorar e agilizar as operações e desocupar a fonia da Torre de Controle foi instalado um ATIS no Aeródromo de Canoas, assim como foi aberta a posição Tráfego. Estas ações permitem que as informações do aeródromo e as autorizações de tráfego sejam passadas para as Tripulações de forma mais eficiente, permitindo maior segurança das aeronaves em aproximação e decolagem”, complementou o comandante do DTCEA-CO.
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