
A Superintendência de Empresas da Colômbia acaba de determinar a admissão da Viva Air no processo de reorganização empresarial (uma espécie de recuperação judicial). Com isso, a companhia entra na reta final e decisiva que vai determinar se o negócio será reerguido ou liquidado definitivamente, sendo a segunda a opção mais provável após a desistência da Avianca em adquirí-la.
Por vários meses, a Avianca e a Viva tentaram negociar, mas o projeto não foi endossado pelo regulador colombiano, que viu problemas para a concorrência se as duas companhias se juntassem. Com condições extras colocadas pela Aerocivil, a Avianca perdeu a atração na Viva e o negócio foi desmantelado, para azar de mais de 700 funcionários da segunda.
Em crise, a companhia aérea low cost não conseguiu obter os recursos necessários para concluir o processo integrativo, resultando em uma não-prosperidade financeira e sendo forçada a notificar seus trabalhadores que a folha de pagamento para o mês de maio não seria paga, como relata o site Europa Press.
Com a Avianca desistente do processo de integração, a Aeronáutica Civil Colombiana se prontificou a aprovar a reorganização administrativa em favor da Viva Air. Desta forma, esta empresa contará com a ajuda dos credores para reduzir o endividamento, além de contar com o apoio da Aeronáutica Civil Colombiana para retomar seu crescimento no segmento, caso se mostre viável, ou entrar em liquidação definitiva.