A Direção Técnica de Investigação de Acidentes da Aeronáutica Civil da Colômbia apresentou um balanço dos acidentes aéreos do último ano no país. Segundo os registros, durante o ano de 2022, 17 acidentes aéreos foram registrados ao largo de todo o território. Segundo o relatório oficial, o maior número de ocorrências ocorre na aviação privada e agrícola, em regiões como a planície oriental e a selva colombiana.
“Na aviação comercial regular, operada por jatos multimotores de grande porte, os últimos acontecimentos têm ocorrido devido à turbulência, e têm causado lesões, principalmente, aos comissários de bordo. Nas demais aviações, privada e agrícola, o grande desafio está na idade das aeronaves e na sua manutenção”, disse o Diretor Técnico de Investigações de Acidentes da Aerocivil, Coronel (R) Miguel Camacho Martínez.
No ano de 2022, os acidentes aéreos na Colômbia deixaram 14 mortes. Em 65% dos casos, as vítimas pertenciam às tripulações e os restantes 35% correspondiam a passageiros. Até agora, em 2023, oito acidentes aéreos com zero fatalidades foram relatados no país.
Em contraste, a aviação comercial regular, que transporta 95% dos passageiros aéreos do país, não registra nenhum acidente catastrófico há 12 anos, o que coloca a Colômbia como o país com a menor taxa de acidentes aéreos da região. Além disso, as autoridades destacaram que o índice de acidentes caiu 49% em 35 anos.
Para a Aeronáutica Civil, este resultado decorre das políticas de segurança implementadas pela autoridade aérea, em colaboração com os diferentes operadores aéreos, bem como da harmonização e cumprimento das normas exigidas pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) e dos Regulamentos Aeronáuticos da Colômbia (RAC).
É importante observar que um acidente aéreo nem sempre é uma catástrofe, mas se refere a algum percalço sofrido pelo avião, por exemplo, falha do trem de pouso, problemas elétricos, colisão no solo, entre outros. Situações que não necessariamente registram fatalidades ou lesões graves.
