O Condomínio Aeronáutico Santos Dumont, situado em Elias Fausto, na região de Campinas (SP), não muito distante do Aeroporto Internacional de Viracopos, informa que está em fase de desenvolvimento do projeto de seu vertiporto, como são chamados os locais destinados a pousos e decolagens do novo segmento de aeronaves de pouso e decolagem na vertical (VTOL, ou eVTOL no caso das elétricas).
O empreendimento, atualmente em construção, foi idealizado para atender aeronaves de asas fixas e rotativas, com hangares privativos. Porém, tendo em vista que a mobilidade aérea urbana já é uma realidade, o condomínio se prepara para receber empresas desenvolvedoras e operadores comerciais neste novo modal, com o atendimento das aeronaves VTOL.
Sérgio Galhera, CEO da FCK Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo projeto, afirma que eventos como a feira Expo eVTOL e o 2º Fórum eVTOL, em São Paulo, a AGRISHOW, em Ribeirão Preto, e o HELIXP, no Helipark em Carapicuíba, reforçam sua percepção sobre a necessidade de se voltar ao segmento.
“Sempre temos os pés no presente, mas atentos à evolução das tecnologias no setor aeronáutico e de mobilidade. Não é uma tarefa simples a implementação de um vertiporto, uma vez que tudo ainda é muito novo. Estamos acompanhando a evolução das aeronaves e a necessidade de infraestrutura, segurança e aeroportuária para o atendimento das operações, bem como um dos principais desafios, o carregamento de suas baterias de forma satisfatória e necessária para esta operação”, declara o empresário.
Diante de um mercado que tem uma expectativa de crescimento global de US$ 1,20 bilhão em 2023 para US$ 12,65 bilhões em 2030, o eVTOL atrai muita atenção em razão de seu potencial de transformar a mobilidade urbana, reduzindo o tempo das viagens e agregando à sustentabilidade ambiental.
“Incluir um vertiporto nas operações do Condomínio Aeronáutico Santos Dumont é uma necessidade, visando a demanda esperada para esta modalidade de aeronave, que inclui executivos de negócios, serviços de emergência médica, empresas de transporte e logística, e pilotos privados. Diante desse cenário, é imprescindível que estejamos preparados para atender a esse mercado que saiu da ficção e hoje é uma realidade”, destaca Sérgio Galhera.
O empreendimento, que irá operar 24h, possui 780.000m², pista de pouso asfaltada com 1.200m x 30m com VFR noturno, 2 taxiways auxiliares, 280 lotes de uso misto, ou seja, comercial ou particular, e está preparado para esta e outras expansões.
“O nosso empreendimento foi criado para atender à demanda da aviação geral na região de maior número de pilotos proprietários do país. O conceito é oferecer um ambiente seguro tanto em relação à navegabilidade com operações 24h VFR, quanto à segurança patrimonial, oferecendo serviços, combustíveis e taxas condominiais com custos competitivos”, finaliza o CEO.
Informações do Condomínio Aeronáutico Santos Dumont
