Uma consultoria de informática estima que o novo Microsoft Flight Simulator irá gerar mais de R$14 bilhões em vendas de hardware nos próximos anos.
O novo simulador da Microsoft é o que existe de mais realístico em termos de simulação de voo caseira no mundo. Segundo a Jon Peddie Research (JPR), devem ser vendidas em torno de 2,27 milhões de unidades do Flight Simulator (FS) nos próximos três anos.
Baseado nesta estimativa, a JPR traçou uma pesperctiva de vendas de hardware (peças/componentes físicos de computador) que deverá chegar à casa dos $2,6 bilhões de dólares americanos, um pouco mais de R$ 14 bilhões de reais.
A análise foi feita baseada em três tipos de consumidores: os de entrada, os intermediários e os high-ends, que são os que levam a simulação mais a sério e que estão dispostos a gastar maior valor no simulador.
Para rodar o novo FS nas configurações mais altas, é necessário comprar uma boa placa de vídeo (que no Brasil está na casa dos R$ 3 mil), um disco sólido SSD (de preferência NVMe M.2) com no mínimo 250 GB de capacidade, um processador Intel i5 ou i7 recente, 32 GB de memória RAM DDR4, além de um gabinete, fonte e periféricos para utilizar todo esse potencial.
Uma máquina desta, do zero e com todos os componentes necessários, pode chegar facilmente na casa dos R$ 8 mil reais, incluindo mão de obra para montagem.
“O Flight Simulator tem uma demanda incrível na capacidade de processamento e entrega uma resolução extremamente alta, com grandes display e capacidade de VR (realidade virtual). Quando um novo FS é lançado, o hardware atual não consegue explorar o máximo do simulador. Isto cria uma demanda constante de hardware durante toda a vida do game, considerando que muitos usuários apenas jogam o FS, e nós colocamos isso na conta de quanto seria gasto por pessoa neste caso em específico”, afirma o Analisa Sênior da consultoria Games Industry, Ted Pollak.
