Início Aeroportos

“O cliente é soberano”, diz Azul sobre a batalha política do caso do Galeão e Santos Dumont

Divulgação – Azul

A Azul Linhas Aéreas acredita que o passageiro deve ter o poder de decisão sobre qual aeroporto voar no Rio de Janeiro. Vale lembrar que a empresa tinha o plano inicial de estabelecer um hub no Rio de Janeiro, mas a ideia não foi muito bem recebida pelos políticos fluminenses na época, que colocaram barreiras e condições para a companhia ser carioca de fato, incluindo mais voos no Galeão do que ela gostaria.

Isto desagradou os fundadores da companhia, que começaram a olhar a outro aeroporto, até descobrirem Viracopos, que hoje tem mais voos do que o Galeão.

Atualmente, no Rio de Janeiro, a Azul mantém o foco no Santos Dumont, com um pequeno centro de conexões, voos diretos para todas as regiões do país (exceto a Norte). Já no Galeão, tem voos apenas para Viracopos. Os passageiros que voam Azul costumam preferir o aeroporto central carioca ao invés do Galeão, que é mais distante, com acesso precário e perigoso.

Segundo Alex Malfitani, Chefe de Finanças da Azul, informou ao Valor Econômico, a empresa acredita que o problema no Galeão não é a competição com o Santos Dumont, e que a “Azul acredita na soberania do cliente”, apontando que os passageiros escolhem o aeroporto menor por comodidade e facilidades.

Até o momento, o plano é relicitar o Galeão junto da privatização do Santos Dumont, e até o leilão acontecer limitar os voos no aeroporto central, que podem cair pela metade.

Sair da versão mobile