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“O serviço de bordo está uma vergonha”, segundo sindicato dos comissários de bordo da Lufthansa

Imagem: LSG Sky Chefs

Em um pronunciamento contundente, o Sindicato Independente dos Comissários de Bordo (UFO) criticou a Lufthansa por reduzir seu serviço de bordo ao que consideram “o ponto da vergonha”. Apesar das recentes tentativas de melhoria, o sindicato argumenta que os níveis atuais de pessoal da companhia aérea são insuficientes para atender às expectativas dos passageiros.

Embora o sindicato reconheça que alguns dos desafios enfrentados pelos comissários de bordo vão além da mesa de negociações, enfatizam que negociar uma compensação justa por suportar essas condições é crucial. No ano passado, um acordo coletivo foi alcançado com a Lufthansa, mas, com a data de vencimento se aproximando, os comissários de bordo pressionam por aumentos salariais significativos para corrigir suas lutas diárias.

Segundo o PYOK, os comissários de bordo foram alertados pelo sindicato de que garantir essas melhorias exigirá uma batalha vigorosa. Ao lado do serviço de bordo aquém do esperado, o UFO destaca deficiências em várias áreas das operações da companhia aérea.

A escassez de funcionários em solo prejudica os esforços para acoplar pontes de embarque e abastecer as aeronaves, enquanto os cortes na formação de comissários de bordo agravam os problemas de pessoal.

Ao mesmo tempo, comissários de bordo esgotados, que desejam trabalhar em regime de meio período, enfrentam rejeições de seus pedidos. Durante a temporada de verão, a Lufthansa recorreu à oferta de bônus substanciais e a recompra de licenças anuais para evitar um colapso operacional.

Com o acordo coletivo previsto para expirar em dezembro, o sindicato planeja notificar o contrato no próximo mês, abrindo caminho para negociações. Vale ressaltar que a companhia aérea enfrentou uma paralisação em julho passado, quando os trabalhadores em solo realizaram uma greve de advertência devido a disputas sobre salários e condições. No entanto, os comissários de bordo abstiveram-se de realizar ações grevistas desde 2019.

As negociações serão um momento crucial tanto para a Lufthansa quanto para seus dedicados comissários de bordo. O resultado não apenas determinará o futuro do serviço de bordo, mas também estabelecerá um precedente para o tratamento e a compensação justos dentro da indústria da aviação.

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