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Oligarca russo consegue colocar as mãos em luxuoso “jatinho” VIP ocidental de US$ 110 milhões

Um oligarca bilionário russo conseguiu, segundo relatos, adquirir um jato de luxo A320neo no valor de US$ 110 milhões, apesar das sanções da União Europeia destinadas a impedir que a elite poderosa da Rússia faça negócios com a Airbus e outros fabricantes de aeronaves.

O comprador do jato de luxo foi identificado como Zarakh Iliev, um bilionário russo-azerbaijano e um dos homens mais ricos da Rússia, que fez fortuna no desenvolvimento imobiliário, incluindo hotéis e propriedades residenciais.

O oligarca de 58 anos enfrenta sanções da União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, que deveriam impedi-lo de adquirir bens de luxo, incluindo jatos privados.

Através de sua empresa, Kievskaya Ploshchad, entende-se que Iliev conseguiu adquirir o A320neo ACJ (Airbus Corporate Jet) transferindo a propriedade da aeronave por diversos países até que ela finalmente chegasse à Rússia.

A aeronave foi construída em 2019 e inicialmente voou da fábrica na França para Basel, na Suíça, onde recebeu uma nova pintura e um interior de luxo, segundo informou a mídia ucraniana. Posteriormente, uma empresa com base em San Marino, mas com endereço registrado em Malta, comprou a aeronave e obteve um novo registro para o avião.

Em 2022, o avião passou a ter registro do Azerbaijão e, poucos meses depois, recebeu outro registro – desta vez no Tajiquistão. Em 14 de junho, o avião surgiu novamente, mas desta vez com registro de aeronave russa.

De acordo com dados publicamente disponíveis fornecidos pelo FlightRadar24, a aeronave registrada sob a matrícula RA73889 realizou seu último voo em 16 de junho, partindo de Mascate, em Omã, com destino a Moscou, como parte de uma entrega ao cliente na Rússia.

Nos últimos anos, outros oligarcas russos têm conseguido adquirir aeronaves sancionadas com esquemas semelhantes de transferência de propriedade de um país para outro até que acabem na Rússia.

No passado, tanto o Cazaquistão quanto o Quirguistão foram utilizados como ‘terceiros’ países para encobrir a transferência de jatos privados para a elite ultra-rica da Rússia.

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