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Ouça o que disse o tripulante da Azul no voo especial AD-150 rumo ao aeroporto que não tem voos comerciais

Passageiros no voo AD-150, em cena do vídeo apresentado abaixo

Como amplamente repercutido nesta semana, a Azul Linhas Aéreas promoveu um voo especial no último domingo, 17 de setembro, que contou com 130 convidados e alguns marcos importantes a bordo, com uma numeração incomum e com um aeroporto de destino que não possui voos comerciais.

E para uma operação tão relevante e fora do comum como essa, um “speech” também especial foi feito no início do voo, como você pode ouvir no vídeo a seguir. Mais detalhes sobre a ação são descritos abaixo do vídeo.

O voo da gravação acima foi o AD-150 (enquanto a numeração padrão dos voos comerciais é de 4 números), em homenagem aos 150 anos de nascimento de Alberto Santos Dumont. Ele partiu do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), rumo ao Aeroporto Campo Fontenelle, também conhecido como o Ninho das Águias, onde fica a Academia da Força Aérea (AFA) e o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) – a Esquadrilha da Fumaça.

No destino na cidade de Pirassununga (SP), ocorria o “Domingo Aéreo 2023“, um dos mais aguardados eventos de “Portões Abertos” do Brasil, onde o Embraer 195-E2 de matrícula PS-AEO, levando estampada em sua fuselagem a imagem do avião 14-bis e a imagem e assinatura de Santos Dumont, efetuou um voo em formação com a Esquadrilha da Fumaça, incluindo uma passagem com os aviões A-29 Super Tucano voando de cabeça para baixo.

Entre os 130 convidados no voo da Azul, que se juntaram às mais de 60 mil pessoas que acompanhavam o show histórico em Pirassununga, estavam:

– o pai da copiloto Mirella, que pela primeira vez voava em um avião pilotado por sua filha;

– três funcionários da Azul que nunca tinham voado antes na vida.

Os demais passageiros convidados para o voo eram spotters, pessoal de imprensa e funcionários e executivos da Azul Linhas Aéreas, como, por exemplo, Abhi Shah, presidente da companhia, e José Mário Caprioli, ex-presidente e membro do conselho de administração da companhia e fundador da Trip Linhas Aéreas, empresa aérea absorvida pela Azul.

Fábio Campos, diretor de Relações Institucionais da companhia, e um dos pilotos do E2 batizado com a assinatura Santos=Dumont, explicou a importância de se ter um Embraer com o nome do inventor do avião na malha:

“Queremos levar a história em nossos voos e reforçar a importância deste que é o principal nome da história da aviação mundial. Como uma aérea que nasceu para o Brasil, para conectar o maior número de cidades brasileiras e única a voar com aeronaves Embraer de fabricação nacional no país, não poderíamos deixar de comemorar em grande estilo o aniversário desse ídolo, que tinha orgulho de ser brasileiro”.

Com o logotipo criado pela Força Aérea Brasileira (FAB), o E195-E2 da Azul carrega o nome de batismo exatamente como o pai da Aviação gostava de assinar, Santos=Dumont. Apaixonado pelo nosso país, ele fazia questão de reforçar, com esse sinal de igual, a brasilidade do nome, apesar da descendência francesa.

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