Uma passageira da United Airlines, Jenna Longoria, está no centro de uma polêmica após ser retirada de um voo de San Francisco para Austin na última quarta-feira (26). A situação, que envolveu um mal-entendido com um membro da tripulação, acabou levando Longoria a acusações graves e à negação de embarque.
Longoria, que viajava com seu filho de 16 meses e sua mãe, afirma ter sido acusada injustamente de cometer um crime de ódio por ter utilizado pronomes incorretos ao se dirigir a um membro da equipe de bordo, que seria uma pessoa trans. Segundo seu relato, ela estava visivelmente agitada devido ao comportamento do filho quando foi confrontada pela tripulação.
My 16-month old & I were denied entry on a @united flight back to Austin bc I used the wrong pronoun for the attendant. We have no luggage, nothing. we’re stranded in San Francisco. What are my rights? @elonmusk @jchilders98 pic.twitter.com/2b1rC14wg4
— The Period Guru ® (@JennaLongoria) June 26, 2024
“Nós fomos impedidos de embarcar, eu, meu filho de 16 meses, minha mãe… levaram nossa bagagem para o avião, onde estão meus medicamentos para a tireoide, sem os quais ficarei muito doente, e os remédios da minha mãe… basicamente disseram que não havia solução“, explicou Longoria em suas redes sociais.
A confusão começou quando Longoria, admitindo não estar familiarizada com o uso de pronomes específicos, errou ao se referir a um dos tripulantes. “Eu disse ‘sinto muito’, não sou muito versada em pronomes“, continuou ela. Não foi detalhado qual foi exatamente o problema com o pronome.
No entanto, a United Airlines contesta a versão de Longoria sobre o incidente, alegando que ela foi impedida de embarcar não por causa do mal uso de pronomes, mas devido ao excesso de bagagem de mão. Segundo o Paddle Your Own Kanoo, um porta-voz da companhia aérea afirmou que Longoria e sua família foram reacomodadas em um voo posterior sem problemas significativos.
Em uma série de publicações no Instagram, Longoria reconheceu estar carregada de bagagens, incluindo uma cadeirinha infantil e um carrinho de bebê. Um gerente da United no solo se recusou a confirmar o motivo da remoção, além de seguir ordens do comandante, mencionando um possível “confronto verbal” com a equipe.
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