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Passageira processa a American Airlines, alegando que comissários não a protegeram de agressão sexual

Boeing 737-800 da American Airlines – Imagem: Eric Salard / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Uma mulher está processando a American Airlines por alegações de que seus comissários de bordo falharam em protegê-la de um predador sexual que a assediou e agrediu repetidamente durante um voo de duas horas, do Aeroporto de Dallas Fort Worth para o Aeroporto de Chicago O’Hare, em outubro passado.

Gretchen Stelter tornou sua história pública e tem um processo pendente em um tribunal distrital de Illinois, nos Estados Unidos, alegando que pelo menos dois comissários de bordo testemunharam o comportamento do agressor, mas não intervieram para ajudá-la.

Segundo o Paddle Your Own Kanoo, a editora de livros de 42 anos estava retornando de férias com suas amigas no México, fazendo conexão em DFW, e havia reservado um bilhete de primeira classe na esperança de avançar, durante o voo, em um manuscrito em que estava trabalhando. No entanto, ao invés de conseguir trabalhar, Gretchen diz que foi forçada a ter pequenas conversas com seu companheiro de assento, cujo comportamento se tornou progressivamente pior e mais sexual ao longo do voo.

Após pedir dois double vodka sodas, o agressor ficou “incontrolavelmente bêbado e assediou sexualmente“, de acordo com o processo. Ele também tocou repetidamente no cabelo dela sem permissão e agarrou suas nádegas enquanto ela tentava escapar dele.

Gretchen descreveu sentir-se presa durante o voo, enquanto os comissários de bordo não a ajudaram adequadamente. Após o desembarque, a polícia foi chamada e o agressor foi removido do avião por pessoal médico.

A American Airlines se recusou a comentar sobre o litígio pendente.

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