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Passageira processa empresa aérea após ter sido assediada por comissária de bordo bêbada

Boeing 767 da Delta Air Lines – Imagem: Delta Air Lines

Uma comissária de bordo da Delta Air Lines, que estava fora de serviço durante um voo, está sendo acusada de agredir sexualmente uma passageira durante uma viagem de Las Vegas para Minneapolis em 17 de novembro de 2022.

As alegações vieram à tona em uma ação judicial apresentada em um tribunal do distrito de Minnesota pouco antes do feriado de Ação de Graças. O processo acusa a Delta de violar as regras da Administração Federal de Aviação (FAA) por permitir que seus funcionários continuassem a servir uma passageira, que inclusive era sua funcionária, apesar de estar de folga no dia, que já estava embriagada.

Segundo o site Paddle Your Kanoo, que viu os autos do processo, Alison Petri alega que a comissária, identificada como Abigail Trebnick-Emerson, a beijou na boca sem consentimento após ela consumir vinho oferecido pelos membros da tripulação em serviço. Quando Alison reclamou com os comissários de bordo, um deles forneceu à suspeita outra lata de vinho.

Após beber cinco latas de vinho, Trebnick-Emerson supostamente beijou repetidamente a vítima na bochecha e começou a usar um vaporizador, criando “nuvens de fumaça”, de acordo com a queixa civil. Em seguida, ela teria avançado para um beijo na boca.

Os promotores rejeitaram a acusação de conduta sexual criminosa e aceitaram um acordo no qual a suspeita admitiu conduta desordeira. A vítima afirma que teve que buscar aconselhamento psicológico como resultado do assédio e agora está buscando uma ação civil contra a Delta e a comissária de bordo.

Alison afirma ter sido agredida após a suspeita consumir a terceira lata de vinho. Após o assédio, ela foi para a parte de trás da aeronave e contou a um dos comissários o que havia acontecido e expressou suas preocupações sobre o quão embriagada Trebnick-Emerson estava. No entanto, em vez de atender às suas preocupações, o membro da tripulação voltou com uma garrafa de água e uma quinta lata de vinho.

O processo alega que os comissários de bordo em serviço, incluindo um gerente de treinamento em voo, perceberam a “extrema embriaguez” de sua colega fora de serviço durante o voo, mas “não tomaram nenhuma medida razoável para proteger os outros passageiros da claramente embriagada Trebnick-Emerson“.

Após Alison desembarcar, ela alertou imediatamente aos agentes da Delta e solicitou a intervenção da polícia para relatar um suposto assédio sexual. Neste ponto, dois dos comissários em serviço entraram em contato com a suspeita, sendo que um deles disse a ela que ela estava “bastante bêbada” durante o voo.

Trebnick-Emerson, no entanto, parecia não se lembrar de beijar a vítima, reagindo com surpresa em conversas de texto com seus colegas. Ela foi encontrada por socorristas no aeroporto depois de cair duas vezes de uma escada rolante e teve que ser enviada ao hospital sob “custódia médica” devido à sua embriaguez.

Alison está processando a Delta por seus comissários servirem álcool a Trebnick-Emerson, apesar de saberem ou deveriam saber que ela estava claramente embriagada. A ação também alega negligência e, no caso de Trebnick-Emerson, agressão sexual.

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