Passageira reclamou que foi repreendida por comissária de bordo por consumir Kombucha em voo

Uma passageira da Southwest Airlines reclamou que foi repreendida por uma comissária de bordo por consumir Kombucha durante o voo, sendo informada de que era ilegal trazer a bebida para o avião. O Kombucha é uma bebida fermentada que contém uma pequena quantidade de álcool.

O conteúdo alcoólico do Kombucha pode variar dependendo da duração da fermentação, temperatura e culturas microbianas utilizadas no processo. Quando produzido de forma caseira, o Kombucha pode apresentar níveis mais altos de álcool, especialmente se a fermentação for mais longa do que a versão comercial. Em algumas circunstâncias, quando a taxa de álcool é alta, é ilegal vender Kombucha para menores de idade.

Geralmente, considera-se que uma bebida com conteúdo alcoólico de 0.5% ABV ou menos é não-alcoólica. Menores de idade podem adquiri-las e os passageiros estão autorizados a levar para os aviões – desde que consigam passar pela verificação da TSA ou consigam comprá-la no lado ar do aeroporto.

No caso do Kombucha, caso o passageiro esteja em um voo internacional e leve a bebida para o país de destino, precisa estar ciente de que volumes maiores de álcool podem acionar restrições de importação e taxas aduaneiras. Volumes mais altos de álcool também acionam as políticas que proíbem os passageiros de consumir suas próprias bebidas alcoólicas, as quais visam controlar o consumo de álcool durante os voos.

Neste caso específico, é provável que o volume de álcool no Kombucha estivesse dentro da faixa normal, o que indica que a repreensão da comissária de bordo foi indevida. Curiosamente, embora a passageira tenha sido informada de que era ilegal, a bebida não foi confiscada e não houve envolvimento de agentes de segurança, o que sugere que a ação não chegou a ser considerada como algo severamente ilícito.