Em um recente episódio envolvendo a American Airlines, uma passageira foi forçada a despachar a bagagem de mão que continha as cinzas de sua mãe, sob a alegação de que não havia mais espaço disponível no compartimento superior da aeronave. Segundo a passageira, ao explicar a situação para o agente do portão, ela foi aconselhada a retirar as cinzas da bolsa, situação que descreve como humilhante e incômoda.
A passageira afirmou que ao pedir para gravarem o incidente (vídeo abaixo) foi ameaçada de prisão por parte de um policial que se aproximou, em meio à afirmação de que, por “motivos de segurança”, os passageiros não poderiam filmar no portão.
Vale ressaltar que essa alegação do funcionário não é precisa e a ordem do policial de parar de filmar parece imprópria, já que essa proibição não existe.
Embora seja compreensível que as companhias aéreas procurem evitar atrasos de embarque devido ao despacho de bagagem de mão nos últimos minutos, seria fácil supor que a passageira, que já estava emocionalmente abalada devido à perda de sua mãe, pode não ter sido tão serena quanto poderia ao lidar com a situação.
@BenBergquam as the border remains wide open I was denied carrying my mothers ashes on an American Air flight out of Texas, threaten to be arrested & yelled at by @AmericanAir employees. In front of my son. Despicable people. pic.twitter.com/htLgnmZTkl
— Coffee Table (@escapedbot7) January 10, 2024
A dificuldade em encontrar espaço para a bagagem de mão nas aeronaves tem sido uma questão comum entre os passageiros de várias partes do mundo. Essa dificuldade leva a acreditar que é importante que os passageiros garantam sua presença no portão assim que o embarque começar, para assegurar que tenham espaço para armazenar suas bagagens.
Por outro lado, é preciso argumentar que as companhias aéreas também precisam rever suas políticas de bagagem e de conforto do passageiro para evitar situações desse tipo.
