Uma passageira que voava na Delta Air Lines diz que foi agredida sexualmente pelo seu companheiro de assento embriagado, após agentes do portão permitirem que ele embarcasse na aeronave, apesar de notarem que ele estava “fora de si” antes, ainda durante o check-in.
Segundo relatos da passageira, David Bryan Frantz estava falando arrastado quando apareceu no balcão e os agentes do portão acreditavam que ele estava embriagado, então disseram-lhe para ficar sóbrio comendo algo e não tomar mais nada antes do voo.
Os agentes também disseram a Frantz para não beber mais álcool ou ele não seria autorizado a viajar.
A vítima não identificada, por sua vez, estava viajando no voo DL-474 do Aeroporto de Anchorage para Minneapolis, na noite de 22 de abril, e havia ocupado seu lugar na Primeira Classe quando Frantz, descrito pelos comissários de bordo como intoxicado e irritante, ocupou o assento ao lado dela.
Na verdade, seu comportamento estava tão fora de controle que os comissários de bordo decidiram cortá-lo de qualquer outra bebida durante o voo de cinco horas. Quando Frantz foi informado dessa decisão, no entanto, ele supostamente se tornou verbalmente agressivo e os comissários decidiram removê-lo do avião antes que fosse tarde demais.
O mesmo agente do portão entrou a bordo para escoltá-lo para fora, e neste ponto, ele supostamente parecia ainda mais embriagado do que quando apareceu pela primeira vez para o voo. Foi apenas depois que Frantz foi removido e já estava no ar que a vítima finalmente se sentiu segura para se aproximar dos comissários de bordo e dizer-lhes que ela havia sido supostamente agredida sexualmente pelo homem.
De acordo com um depoimento arquivado em um tribunal do Alasca, Frantz supostamente disse à vítima que estava viajando para Orlando para sexo e que era “muito bom em sexo oral e queria mostrar a ela“.
A vítima tentou ignorar Frantz colocando seus fones de ouvido, mas pouco depois, ela diz que de repente sentiu ele apalpando seu seio esquerdo. A vítima diz que afastou a mão dele e logo depois os comissários de bordo se aproximaram.
Sem saber das acusações feitas contra Frantz, os agentes do portão em Anchorage o ajudaram a remarcar para um novo voo que partiria no dia seguinte, conforme noticiou o Paddle Your Own Kanoo.
Com o voo remarcado para o dia seguinte, a polícia teve a oportunidade para prender Frantz baseado no depoimento da mulher e ele foi rapidamente detido após passar pelo ponto de verificação da TSA em Anchorage.
Questionado, Frantz disse à polícia que não conseguia se lembrar do que disse à vítima, mas negou as acusações de agressão sexual. Frantz foi acusado de interferência com membros da tripulação de voo e agressão com intenção de cometer um crime.
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