Uma situação relatada a bordo de um voo da companhia aérea American Airlines levantou preocupações com relação aos padrões de limpeza, depois que um passageiro da classe executiva relatou ter encontrado roupas íntimas femininas manchadas de sangue em seu assento, antes de um voo para Tóquio.
A informação e uma foto foram compartilhados pelo passageiro na rede X (antigo Twitter), citando o blogueiro Gary Leff, do View From The Wing, que publicou a história em primeira mão. A American Airlines respondeu ao viajante, dizendo que entrou em contato através de mensagem privada e nada além disso foi informado.
@garyleff in all my travels, nothing prepared for me what I found next to my seat on my @AmericanAir business class seat to Tokyo yesterday. I looked down and saw a dirty/bloody woman’s underwear 🤮🤮. I mean come on pic.twitter.com/RxACZliuwt
— Officially (@get0ffdanutzz) September 1, 2023
Na pandemia, muitas instituições, como hotéis, ampliaram o seu programa de limpeza entre as estadias dos hóspedes, e as companhias aéreas fizeram o mesmo. No entanto, parece que algumas companhias aéreas voltaram a limpar menos do que o necessário, como o relato deste passageiro e outros tantos casos recentes sugerem.
Recentemente, uma disputa foi desencadeada a bordo de um voo da Air Canada, após passageiros terem que sair do avião por se recusarem a sentar em assentos sujos de vômito. Houve uma briga verbal dos viajantes com um comissário de voo e a empresa aérea ofereceu desculpas no final.
Em junho, uma passageira que viajou de Los Angeles para Sydney na primeira classe da American Airlines relatou que o comissário recomendou colocar um colchão no assento antes da partida, indicando que a limpeza não foi adequada.
Como o custo do combustível, alimentação e outros serviços a bordo aumentaram, muitas companhias aéreas recorreram a medidas drásticas para reduzir custos, às vezes à custa da limpeza nos aviões. Historicamente, a limpeza sempre foi uma das primeiras coisas a ser cortada durante os tempos mais difíceis.
