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Passageiros agora processam a Alaska após acidente com o Boeing 737 MAX 9

Divulgação – NTSB

A Alaska Airlines recebeu seu primeiro processo judicial em decorrência do painel que saiu voando de um de seus Boeing 737 MAX 9. A empresa aérea, que até o momento não tem nenhum indicativo de que foi negligente, não tinha sido alvo do primeiro processo judicial sobre o acidente, que foi colocado contra a Boeing.

O processo agora é movido por 4 passageiros do voo AS-1282 e é contra a Alaska e a Boeing. Mesmo com a fileira onde a porta saiu voando estando vazia, os passageiros alegaram que sofreram danos psicológicos, pedindo reparação de danos morais.

”Os passageiros imaginaram que o buraco na fuselagem e a rápida despressurização causariam uma destruição total da aeronave, e estavam mandando uma mensagem de despedida para familiares e amigos, pensando que iriam certamente morrer naquele dia”, afirma o advogado dos passageiros da Alaska, segundo informa o Seattle Times.

Não foi informado se estes passageiros fazem parte do outro processo coletivo movido exclusivamente contra a Boeing. A Alaska Airlines, por sua vez, informou que deu assistência necessária aos passageiros, com alimentação, acomodações e $1500 dólares a título de compensação.

Pela legislação americana a empresa aérea não teria responsabilidade solidária neste caso por até o momento não ter negligência comprovada. Como ela reacomodou os passageiros em voos futuros e/ou ofereceu reembolso, ela cumpriu o contrato de transporte aéreo.

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