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Pilotos da Ryanair exigem o direito de não voarem para Israel

Foto: DepositPhotos

Alguns pilotos da Ryanair não estão se sentindo confortáveis em voar para Israel e pediram para que sejam retirados dos voos para Tel Aviv. O pedido foi feito através de duas entidades sindicais, a União de Pilotos da Alemanha (Vereinigung Cockpit) e o Grupo Transnacional de Pilotos da Ryanair.

Essa seria uma revisão da política da empresa que retornou voos para o país em junho, após um hiato de praticamente 8 meses, causado pelo ataque do grupo terrorista palestino Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.

O pedido visa a que seja seguida a política da Lufthansa e da EasyJet, nas quais, caso os pilotos não se sintam confortáveis de voarem para Tel Aviv, seja por questões de segurança ou pensamento político, não terão esta rota colocada em sua programação de voo, como reporta a Bloomberg.

As entidades sindicais alegam que pode ocorrer um estresse com os pilotos que voarem na rota e que a decisão de voar para Tel Aviv deve ficar a cargo dos profissionais e não da empresa em si. Apesar dos recentes conflitos contra os terroristas do Hamas e Hezbollah, o Aeroporto Bel Gurion não chegou a ser atingido por foguetes, e apenas ficou fechado por curtos períodos de tempo.

Atualmente, a Ryanair voa para Tel Aviv saindo das cidades europeias de Atenas, Bari, Berlim, Budapeste, Malta, Milão e Pafos.