A companhia aérea estatal Mexicana, do México, irá adquirir 20 aeronaves até outubro, quando o mandato do Presidente Andrés Manuel Lopez Obrador (AMLO) chegará ao fim, afirmou o líder do país em entrevista coletiva na última terça-feira.
Sobre este assunto, a imprensa mexicana já havia noticiado que uma delegação do seu país visitou a Embraer e que o acordo teria sido selado no Brasil, no entanto, isso ainda não foi confirmado oficialmente, nem pelo Governo do México e nem pela fabricante. A escolha pelo jato brasileiro estaria ligada à possibilidade de uma entrega num prazo mais curto.
Como informa a Reuters, a companhia aérea administrada pelo exército mexicano enfrentou dificuldades para iniciar suas operações no final do ano passado por não ter conseguido adquirir aeronaves. As atividades foram iniciadas utilizando três aviões da Boeing, cedidos pelo exército, e dois aviões Embraer alugados de uma operadora regional (a TAR Aerolineas).
Lopez Obrador não especificou de qual fabricante de aviões ou de qual terceiro o governo planeja adquirir as aeronaves.
A Mexicana, lançada por Lopez Obrador por meio do resgate de uma empresa falida de mesmo nome, foi apresentada como uma alternativa mais econômica para os passageiros em comparação com as principais companhias aéreas mexicanas, com as quais o presidente frequentemente se desentende.
No entanto, dados de janeiro da autoridade de aviação civil do país mostram que a Mexicana representou cerca de 1,5% do tráfego doméstico, equivalente ao realizado individualmente pelas três principais companhias aéreas.
