Na quinta-feira (28), durante uma grande verificação de níveis de álcool no sangue de tripulantes, realizada pela Polícia no Aeroporto de Amsterdã-Schiphol, uma comissária de bordo de 60 anos de uma companhia aérea estrangeira apresentou um índice de 0,55 por mil de álcool no sangue, quase três vezes acima do limite permitido de 0,2.
Como medida de punição, a mulher teve de pagar 859 euros de imediato, para evitar qualquer tipo de processo penal. O voo partiu sem ela. Além dela, durante a verificação de álcool em Schiphol, 528 pilotos e tripulantes foram testados.
Um outro tripulante de cabine de 45 anos também deu 0,2 por mil em um dos testes, mas um segundo teste mostrou que ele estava abaixo do limite. Os 526 restantes já estavam abaixo do nível permitido no primeiro teste.
De acordo com as regras, o pessoal da aviação não tem autorização para consumir álcool 10 horas antes de iniciar o turno. Portanto, é importante que se cumpra essa determinação a fim de se evitar conduta negligente e, consequentemente, punições desnecessárias.
A iniciativa de verificação de álcool surgiu após uma série de incidentes relacionados ao alcoholismo entre os membros da tripulação aérea. A verificação de álcool entre funcionários de aviação é fundamental para manter altos níveis de segurança e, assim, evitar qualquer suposta desobediência das regras.