Vários sindicatos de funcionários na Finlândia anunciaram uma greve política contra o governo finlandês, programada para ocorrer nos dias 1 e 2 de fevereiro de 2024. A greve terá um impacto significativo nas operações do Aeroporto de Helsinque e nas operações de voo da Finnair. Como resultado, a Finnair espera cancelar aproximadamente 550 voos entre 1 e 2 de fevereiro de 2024.
A Finnair opera aproximadamente 280 voos por dia em seu programa de tráfego normal, então a grande maioria dos voos será cancelada, estimando que apenas 10 voos, ou seja 1,79% de sua operação, seja feita nos dois dias.
A Finnair implementará os cancelamentos de voos em seus sistemas, um voo por vez, a partir da manhã de terça-feira, 30 de janeiro, oferecendo aos clientes rotas alternativas.
Durante a greve, serviços em solo, como carregamento de bagagens e serviços a bordo (por exemplo, oferta de alimentos e bebidas), podem ser afetados, e os voos que operam nesses dias podem sofrer atrasos.
“Já oferecemos aos clientes a oportunidade de alterar as datas de viagem nos voos da Finnair. A partir de 30 de janeiro, começaremos a redirecionar os clientes, utilizando também voos de outras companhias aéreas”, diz Jari Paajanen, Vice-Presidente do Centro de Controle de Operações da Finnair.
Devido ao grande número de voos cancelados e clientes, o processamento dos cancelamentos e o redirecionamento dos clientes levam aproximadamente dois dias.
“Faremos o nosso melhor para oferecer uma opção de voo adequada para o maior número possível de clientes, mas o número de voos alternativos é limitado”, diz Paajanen. “Pedimos aos clientes que aguardem pacientemente o redirecionamento, pois nossa equipe de atendimento ao cliente está mais ocupada do que o normal, e os tempos de espera podem ser longos.“
“É lamentável que a greve política afetará tantas viagens dos clientes. Trabalharemos em estreita colaboração com nossos parceiros para garantir que, após a greve, nossas operações de voo possam recomeçar da maneira mais tranquila possível”, diz Paajanen.
A greve geral na Finlândia deve ser a maior desde 1917 e é movida por sindicatos após o governo decidir diminuir alguns direitos dos trabalhadores, como redução do seguro desemprego e obrigar que o empregador pague apenas uma parte do valor quando o funcionário ficar de atestado.
Um outro ponto reclamado pelos sindicatos é que as empresas terão mais autonomia para negociar com os empregados alguns termos já definidos na Convenção Coletiva de Trabalho. A paralisação está sendo chamada no país de “Greve Política”, já que é direcionada ao governo e não contra as empresas.
Com Informações da Assessoria de Imprensa da Finnair
