
Desativado e sem uso, o Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, poderá ficar mais tempo como um lote vago devido à falta de orçamento da Prefeitura. A desativação, que completa aniversário em abril, foi feita às pressas sem realocação de empresas, gerando o desemprego de 500 pessoas. Desde então, a Prefeitura de Belo Horizonte tem feito vários planos para a área, e nenhum foi adiante.
O principal é a construção de um novo bairro, com inclusão de unidades de saúde e de ensino, sendo que parte das habitações seriam populares e outra seriam feitas pela iniciativa privada.
No entanto, o governo federal cedeu apenas 17% da área para a Prefeitura, que já alega não ter recursos para construir o novo bairro prometido e sem uma previsão exata de quando as obras poderão começar.
“Esse projeto aqui é o Minha Casa Minha Vida federal. Nesse grupo de trabalho, vão ser convidados a participar tanto a Caixa Econômica, como o BNDES, que com certeza vão viabilizar os recursos para fazer isso. A gente não entrou em recurso porque não temos nem Orçamento ainda. Primeiro tem que ter o projeto, para aí ir atrás dos recursos”, afirmou o Prefeito Fuad Noman, ao jornal O Tempo.
Sem utilização, o pátio do Aeroporto virou estacionamento de ambulâncias, que estão paradas há 4 meses sem manutenção e podem ser devolvidas ao governo federal por falta de utilização.