A recente violência a bordo de um voo da United Airlines de Los Angeles a Boston, que viu um passageiro enlouquecido esfaquear um comissário de bordo com uma colher de metal partida, tornou o debate sobre a segurança dos comissários de bordo mais intenso do que nunca nas últimas semanas.
Como resposta a esse e a outros casos, Sara Nelson, presidente do sindicato AFA-CWA, que representa dezenas de milhares de tripulantes e faz dela a chamada “comissária de bordo mais poderosa do mundo”, sugeriu durante uma entrevista à CNN (disponível abaixo) armar comissários de bordo com tasers, as conhecidas armas de choque.
No entanto, esta ideia tem sido amplamente criticada. Em primeiro lugar, a eficácia de tais medidas como meio de dissuadir passageiros mal-intencionados é duvidosa. Imaginar que um passageiro possa roubar o taser e usá-lo contra outros passageiros ou membros da tripulação é algo para temer.
Embora todos os problemas à bordo no mundo atual, os passageiros têm mostrado que estão prontos para atuar quando a violência surge. No voo da United citado acima, os passageiros conseguiram subjugar o homem violento e mantê-lo sob controle até que o avião pudesse pousar e o FBI intervir.
Outro ponto importante é que apenas a pequena minoria dos voos têm problemas com passageiros perturbadores ou violentos, então a melhor sugestão é deixar os taser nas mãos dos homens e mulheres da Lei.