O primeiro protótipo do bombardeiro estratégico modernizado Tu-160M, desenvolvido pela PJSC “Tupolev”, da United Aircraft Corporation (parte do conglomerado estatal Rostec ), iniciou o programa de testes estaduais conjuntos, que são realizados por equipes do Ministério da Defesa da Federação Russa e do desenvolvedor.
O primeiro protótipo do Tu-160M modernizado, entregue no final de dezembro de 2022, foi criado no âmbito de um programa de modernização em larga escala de sistemas de aviação de combate de longo alcance, que está sendo executado pela Tupolev, detalha o Aviacionline.
A Rússia está atualizando e fortalecendo a capacidade estratégica de dissuasão nuclear de seu componente aéreo, cujo principal trunfo é o Tupolev Tu-160 “White Swan” (“Blackjack” no código da OTAN). Para isso, as unidades existentes são modernizadas com motores aprimorados e eletrônica atualizada, enquanto novas unidades de série serão construídas. Para ambos os casos, a designação oficial é Tu-160M.
“O Tu-160 é a parte mais importante da tríade nuclear russa, então a modernização dos veículos de combate e a retomada da produção desses bombardeiros estratégicos é nossa tarefa prioritária. Os porta-mísseis atualizados superam seus predecessores em suas características, receberam novos equipamentos radioeletrônicos a bordo, motores NK-32-02 e outros sistemas. Nos próximos anos, a produção dessas máquinas aumentará”, comentou Sergey Chemezov, diretor geral da Rostec State Corporation .
O Tu-160M é equipado com armamento de última geração, além de sistema de guerra eletrônica e equipamentos aviônicos desenvolvidos com a mais avançada tecnologia russa. Uma das características mais notáveis da modernização é a adoção de um radar montado na cauda, que detectará ameaças que se aproximam por trás, sejam mísseis antiaéreos ou caças, e os derrubará usando mísseis ar-ar.
O Tu-160M, novo e modernizado, incorpora novos motores NK-32-02, que apresentam melhorias em um número significativo de peças e componentes que resultam em uma redução apreciável no consumo de combustível, o que na prática significa que o “White Swan” terá alcance ainda maior.
