O presidente russo, Vladimir Putin, foi duramente criticado pela concessão de um título honorário à 53ª Brigada Antiaérea, a mesma envolvida na derrubada do voo MH-17 da Malaysia Airlines em julho de 2014. O acidente resultou na morte de 298 pessoas, incluindo 196 holandeses.
A Equipe de Investigação Conjunta (JIT), formada por membros de vários países, havia identificado a unidade como a fornecedora do míssil Buk que abateu o avião comercial.
Em comunicado, Putin elogiou a “determinação e coragem” dos membros da brigada, que agora se autodenominarão de “guardas”. A decisão de Putin veio após a investigação da JIT ter sido suspensa por falta de evidências que confirmassem o envolvimento dos três oficiais da unidade.
O Primeiro-Ministro holandês, Mark Rutte, condenou a decisão de Putin e a considerou uma “demonstração total de desrespeito às vítimas e familiares do voo MH17”. Ele completou dizendo que a decisão “encaixa-se perfeitamente com a política cínica e implacável do Kremlin”.