No mundo da aviação, onde a tecnologia e ciência são a base para tudo, há ainda superstições. Nesse sentido, muitas companhias aéreas evitam usar o número “13” em suas operações, sem oficialmente registrar o motivo para tal. É fácil identificar essas transportadoras aéreas, já que você não verá o número 13 no mapa de assentos. Neles, a 12ª fila é imediatamente seguida pela 14ª fila.
A superstição do número 13 nas companhias aéreas não é oficialmente confirmada, mas algumas das principais transportadoras aéreas, tanto europeias quanto americanas, parecem evitar o número.
E não existe uniformidade entre as companhias aéreas. Por exemplo, entre as maiores companhias aéreas europeias de baixo custo, o número “13” é evitado na Ryanair, da Irlanda, mas não na Wizz Air, easyJet e Aer Lingus.
Mesmo dentro de um mesmo grupo de companhias aéreas, há inconsistências. Os assentos de número “13” não estão disponíveis nas aeronaves da Lufthansa, Austrian Airlines, Swiss, mas estão disponíveis a bordo da Brussels Airlines, sendo que todos são membros do Grupo Lufthansa.
Entre as principais companhias aéreas americanas, apenas a United Airlines evita a 13ª fila. Na Europa, as transportadoras aéreas Air France e KLM também a removeram. A KLM explica que eles fizeram isso não por superstições de funcionários, mas por medo de alguns passageiros que têm uma associação negativa com o número 13.
No Brasil, a Latam e a Azul não têm restrição quanto ao uso do número “13” nas aeronaves, mas o mesmo não pode ser dito da Gol, que não conta com a fila deste número.
Outras companhias aéreas que não utilizam o número “13” nos assentos incluem a Aegean Airlines (Grécia), Air France (França), Austrian Airlines (Áustria), Ibéria (Espanha), ITA Airways (Itália), KLM (Holanda), Lufthansa (Alemanha), Ryanair (Irlanda), SAS (Suécia, Noruega, Dinamarca), Swiss (Suíça), United Airlines (EUA) e Vueling (Espanha). Essa lista não é exaustiva, de modo que haverá outras empresas ao redor do mundo na mesma condição.
