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Região da América Latina e Caribe será a 1ª do mundo a superar o tráfego aéreo pré-Covid, reforça ACI-LAC

ACI-LAC Annual Assembly Conference & Exhibition 2023 – Imagem: Divulgação / ACI-LAC

O Conselho Internacional de Aeroportos – divisão América Latina e Caribe (ACI-LAC) informou nesta semana, durante o evento ACI-LAC Annual Assembly Conference & Exhibition, realizado de 5 a 7 de novembro em Miami, nos Estados Unidos, que o volume de passageiros aéreos na América Latina e Caribe deve atingir 708 milhões até o fim de 2023, 3% a mais do que em 2019.

Com isso, o ACI-LAC reforça o anúncio que fez em setembro, de que a região se posiciona como a que apresenta a mais rápida recuperação no mundo depois da pandemia e a que primeiro vai superar o volume anual de tráfego aéreo de 2019.

Cinquenta e cinco por cento dos aeroportos da região já ultrapassaram o tráfego aéreo em relação a 2019. Os destaques foram México e Colômbia, com crescimento de 17% e 5% respectivamente.

A estimativa é de que o ano de 2024 na América Latina e Caribe siga esta tendência positiva, com a previsão de 759 milhões de passageiros, o equivalente a 10,5% a mais do que em 2019. As informações foram apresentadas durante o primeiro dia da Assembleia e Conferência Anual da ACI-LAC, que termina hoje em Miami.

Em relação ao tráfego aéreo global, a previsão é de que até o fim do ano o total de passageiros atinja 8,6 bilhões, o que representa 94,2% dos níveis de 2019. Espera-se, ainda, que 2024 seja um marco na recuperação do tráfego global, com 9,4 bilhões de passageiros, superando, enfim, os níveis de 2019.

Este resultado deverá ser impulsionado pelo tráfego doméstico, que, estima-se, deverá ultrapassar o valor de 2019 no ano que vem. Já a previsão para o tráfego internacional é de superação do patamar de 2019 em 2025.

Gestão aeroportuária e tecnologia são destaques do primeiro dia de conferência

A abertura da ACI-LAC Annual Assembly Conference & Exhibition 2023 contou com a presença de Ezequiel Barrenechea, presidente do Conselho de Administração do ACI-LAC; o diretor-geral do ACI World, Luis Felipe de Oliveira; Rafael Echevarne, diretor-geral do ACI-LAC; e Christopher Barks, diretor-regional da OACI na América do Norte, América Central e Caribe.

No painel inicial do evento, CEOs de aeroportos da região discutiram como as consequências da pandemia impactaram o ambiente de negócios da aviação. Todos foram unânimes em expressar satisfação pelos resultados de 2023 e os avanços conquistados na superação dos desafios.

Mónika Infante, CEO de Aerodom, da República Dominicana, destacou o fortalecimento e particularidades das ações de sustentabilidade.

“Nós dos aeroportos somos os maestros da orquestra. Precisamos gerenciar muitos parceiros para que todo processo avance em equilíbrio. Para avançarmos na transição precisamos envolver as empresas que trabalham conosco e dialogar com os reguladores para incentivar os investimentos que vão influenciar a redução dos impactos”, completou.

Nos demais painéis realizados ao longo do dia foram debatidos temas como a evolução das concessões aeroportuárias e parcerias público-privadas, soluções para o aumento de receitas não aeroportuárias, além das novas tecnologias aplicadas à descarbonização da indústria e à mobilidade aérea avançada.

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