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Regional sul-africana Airlink vai focar na padronização de sua frota de jatos regionais Embraer

A transportadora regional sul-africana Airlink vai focar na padronização das configurações de sua frota de jatos regionais Embraer após um período de crescimento rápido desde o início das operações com sua própria marca há três anos e meio.

A Airlink expandiu sua frota para 66 aeronaves Embraer, que vão desde os ERJ-135 de 37 lugares e os ERJ-140 de 44 lugares até uma combinação de jatos maiores Embraer 170, 190 e 195.

“Para o futuro previsível, certamente no nosso próximo horizonte de cinco anos, não vejo a possibilidade de colocarmos novas aeronaves”, conta o CEO da Airlink, Rodger Foster, durante recente entrevista à FlightGlobal.

Por um lado, ele diz que a companhia aérea pretende operar seus 27 jatos regionais ERJ-135/145 pelo máximo de tempo possível. “São ativos quitados e são muito úteis nas rotas mais modestas para atingirmos as frequências [necessárias]”, explica Foster.

“Quanto aos E-Jets, precisamos racionalizar as variantes. Provavelmente acabaremos com apenas um tipo padrão no futuro. Isso pode nos levar alguns anos. No momento, estamos operando alguns Embraer 170 e uma frota bastante grande de Embraer 190 – nem todos na configuração padrão de 98 assentos – temos algumas variantes que estão em uma configuração diferente. Parte dos nossos esforços nos próximos um ou dois anos será colocá-los em uma configuração padrão“, completou.

A companhia aérea também opera seis Embraer 195 de 107 lugares, mas pode acabar optando por aeronaves maiores.

“Quando pensamos no próximo passo, que provavelmente será em três ou quatro anos, provavelmente fará sentido e será sensato para nós almejarmos além dos 107 lugares, porque é muito próximo dos 98 lugares, e procurarmos algo muito maior, para que haja um intervalo entre nossos 98 lugares e o que quer que seja no futuro”, ele explica.

“Ainda não determinamos isso”, acrescenta Foster. “Provavelmente seriam aeronaves usadas em vez de novas, apenas por causa do valor de mercado do usado e do que isso significa para o balanço patrimonial.”

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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