A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA – Federal Aviation Administration) divulgou ontem, 26 de abril, uma regra final para limitar as partículas de carbono emitidas por motores de aeronaves subsônicas.
A regra estabelece padrões máximos para a quantidade de emissões de partículas não voláteis (nvPM) dos motores de aeronaves civis dos EUA e alinha-se com as recomendações da Agência de Proteção Ambiental e com os padrões da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI / ICAO – International Civil Aviation Organization).
“Esta regra inédita nos Estados Unidos reduzirá o impacto ambiental da aviação civil na nossa saúde e no clima”, disse Laurence Wildgoose, administrador assistente do Gabinete de Política, Assuntos Internacionais e Meio Ambiente da FAA.
Partículas ultrafinas de carbono produzidas por motores de aeronaves são uma preocupação em relação à inalação por humanos. Além disso, as emissões nvPM podem tornar-se o núcleo de rastros persistentes deixados pelas aeronaves, o que significa que as nuvens em forma de linha atrás de alguns motores a jato se expandem para uma nebulosidade mais ampla que pode afetar o planeta.
Os fabricantes de motores terão de seguir novas normas de emissões para reduzir os efeitos nocivos para a saúde e o ambiente. Esta nova regra dá aos fabricantes certeza sobre os critérios de emissões nvPM que podem utilizar no desenvolvimento da próxima geração de motores de aeronaves.
Esta ação faz parte do Plano de Ação Climática da Aviação dos EUA, que visa atingir saldo líquido zero de emissões de gases de efeito estufa no setor de aviação dos EUA até 2050.
Informações da FAA
