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Regulador da aviação americana aloca mais funcionários na fiscalização dos processos da Boeing

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) está intensificando sua supervisão da Boeing e, além disso, planeja adicionar quase 300 funcionários ao seu escritório de segurança. Esta foi a declaração do chefe interino da agência, Billy Nolen, durante uma audiência do Comitê de Comércio do Senado, realizada na quarta-feira.

Nolen informou que o escritório de segurança da aviação atualmente conta com 107 funcionários em tempo integral para supervisionar as regulamentações da Boeing, contra 82 há alguns anos. Como parte das ações, a FAA nomeou mais 35 funcionários para suportar essas atividades.

A ação da FAA é mais uma resposta aos dois acidentes fatais do 737 MAX nos últimos anos. Um relatório da Câmara dos Representantes de 2020 constatou que os acidentes foram o resultado de suposições técnicas defeituosas da Boeing, falta de transparência por parte da empresa e supervisão grosseiramente insuficiente por parte da FAA.

Durante a audiência, Nolen afirmou que o 737 MAX é seguro, mas recusou-se a oferecer um cronograma para a aprovação de novas versões, como o MAX 7 e o 737 10. Ele também afirmou que teve uma boa resposta da Boeing durante o encontro de março deste ano.

Por fim, Nolen disse que agência tem a intenção de aumentar a equipe de 7.489 para 7.775 funcionários até setembro deste ano, reportou uma matéria da Reuters.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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