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Rússia não quer o Brasil participando da investigação da queda do jato Embraer de Prigozhin

A morte do mercenário russo Yevgeny Prigozhin não será investigada com a ajuda do Brasil após negativa da Rússia.

Foto – Anna Zvereva

A queda do Embraer Legacy 600 de Yevgeny Prigozhin e Dmitry Utkin, dois mercenários russos que fundaram o Wagner Group, com grande atuação na Ucrânia e África, não terá ajuda do Brasil.

O CENIPA, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Força Aérea Brasileira, informou ao g1 que a parte brasileira não foi convidada a participar da investigação, assim como outras partes estrangeiras.

Por se tratar de aeronave fabricada no Brasil, é natural que representantes do CENIPA sejam chamados para colaborar e fazer uma ponte entre a investigação do país estrangeiro, a ANAC e a Embraer, além de utilizarem do conhecimento dos militares para solução do caso.

Também neste caso poderiam ser chamados representantes da NTSB americana, já que os motores e vários componentes do Legacy são fabricados nos EUA.

Por outro lado a negativa já era esperada, já que se tratava de voo doméstico, o histórico russo de prevenção e investigação de acidentes é bastante negativo e existe uma forte suspeita de uma derrubada deliberada.

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