Sob calor de 45 graus, passageiros são retirados de avião de ambulância

Na segunda-feira, 17 de julho, um incidente envolveu o voo Delta 555, programado para partir de Las Vegas para Atlanta, em um Boeing 757-300. O caso trouxe à tona o tema do calor do verão e seus efeitos nas operações aéreas.

O voo estava programado para partir pouco antes das 14h quando as temperaturas em Las Vegas atingiram 45 graus Celsius, três abaixo da temperatura máxima de todos os tempos na cidade. No entanto, o voo atrasou e os passageiros começaram a passar mal com o ar condicionado desligado.

Os especialistas da Fox Weather indicaram que o motivo era um atraso no embarque de um tripulante, mas isso não foi oficialmente confirmado pela empresa aérea.

Assim, o incidente com a alta temperatura se tornou uma realidade daquela tarde, enquanto os passageiros suplicavam por ar fresco. Estimativas indicam que os passageiros somaram mais de três horas de espera dentro da cabine e aqueles que sofreram mais acabaram sendo retirados pelos paramédicos em ambulâncias.

Em resposta às reclamações de seus passageiros, a Delta emitiu uma declaração oficial pedindo desculpas pelo incidente e agradecendo o esforço de seus funcionários e os do aeroporto de Las Vegas. A empresa informou que estava investigando as circunstâncias que levaram às temperaturas extremas no interior da cabine.

Os passageiros que necessitaram desembarcar em meio ao calor quase infernal receberam uma remarcação gratuita para um novo voo.

A longa espera dentro da cabine gerou muitas perguntas dos passageiros, como: Por que não desembarcar as pessoas e pedir que elas fiquem na área do portão? Teria sido possível poupar as máscaras de oxigênio e as ambulâncias?

Os efeitos das altas temperaturas não são algo novo, mas esse incidente serve como lembrete importante de que a possibilidade de problemas resultantes de um excesso de calor não pode ser subestimada.