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Southwest retira peças “falsificadas” que estavam no motor do seu Boeing 737

Foto – DepositPhotos

A Southwest Airlines comunicou que, por prevenção, tirou peças suspeitas de falsificação que estavam no motor de um Boeing 737. A companhia aérea americana foi a primeira no mundo a admitir que tinham peças da AOG Technics dentro de seus aviões.

A AOG, uma empresa britânica, foi processada em julho pela CFM, fabricante de todos os motores CFM56 que equipam as famílias Boeing 737 Classic e Next Generation, e também de boa parte dos motores dos Airbus A318, A319ceo, A320ceo e A321ceo, por falsificação de componentes.

A CFM é uma joint-venture da francesa Safran com a General Eletric e usava a AOG como fonrecedora de algumas peças. No entanto, foi descoberto durante inspeções que as peças ditas como novas enviadas pela AOG, aparentavam ser usadas. Ao checar a papelada, foi constatado que a documentação era forjada.

Uma investigação mais profunda também revelou que a AOG afirmava ter oficinas de reparos em locais que nunca esteve presente e que também seus empregados falsificam currículos e histórico profissional.

Com isso, a autoridade europeia de aviação civil, a EASA, emitiu um comunicado apontando que ao menos 80 motores dos aviões 737 e A320 estavam com peças consideradas bogus parts, ou seja, de origem desconhecida ou duvidosa, podendo ser até recondicionadas de maneira errada ou, literalmente, falsificadas.

Para prevenir, a Southwest informou que retirou um par de turbinas de baixa pressão dos motores CFM56 de um de seus Boeing 737 Next Generation. A aeronave, porém, não tinha apresentado nenhum problema até o momento da troca por peças genuínas de outro fornecedor.

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