A Thai Airways iniciou negociações com a Airbus e a Boeing com a intenção de finalizar um pedido de até trinta aeronaves de fuselagem larga. A empresa, que atualmente opera modelos de longo alcance dos dois fabricantes, planeja começar a receber as aeronaves a partir de 2026.
Apesar de atravessar uma situação financeira delicada, a companhia aérea nacional da Tailândia registou lucros entre janeiro e março, sobretudo graças ao levantamento das restrições de mobilidade em alguns dos seus principais mercados e ao crescimento da procura de viagens fruto da retoma da atividade.
Nos últimos meses, muitos operadores optaram por expandir e modernizar suas frotas para atender ao aumento da demanda, em muitos casos de grandes encomendas de dezenas ou centenas de aeronaves. Diante desse cenário, as companhias aéreas estão se esforçando para atender seus pedidos de compra, enquanto os livros de pedidos dos fabricantes continuam a ser preenchidos.
A Thai Airways, empresa que depende muito do mercado de viagens de lazer, tinha mais de 100 aeronaves em operação antes do início da pandemia. No entanto, a crise a atingiu especialmente e sua frota foi consideravelmente reduzida desde então.
“Queremos as entregas mais rápidas, mas, como você sabe, a Airbus e a Boeing estão preenchendo seus espaços de produção”, disse Chai Eamsiri, CEO da Thai Airways, à margem da reunião geral anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). em Istambul. O gerente disse que eles poderiam receber a nova aeronave a partir de 2026, informa o Aviacionline.
A frota atual e a previsão para os próximos anos
De acordo com o relatório financeiro da empresa referente ao primeiro trimestre de 2023, em 31 de março ela possuía 65 aeronaves. No entanto, as projeções para o futuro próximo são positivas: se as entregas e locações previstas forem cumpridas, mais de uma centena de unidades voltariam a operar até 2027.
A companhia aérea com sede em Bangkok recentemente assinou contratos de arrendamento para onze Airbus A350 e deve receber dois deles durante o segundo trimestre deste ano. Atualmente, sua frota de longo curso é composta por aeronaves Airbus A350-900, Boeing 777-300ER e 787 Dreamliner.
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