A companhia aérea americana JetBlue revisou sua previsão de economia com a troca de frota de jatos brasileiros por franco-canadenses.
Fundada pelo brasileiro David Neeleman, a JetBlue foi a primeira no mundo a operar com jatos Embraer E190 e seu modelo de negócio foi copiado pela “irmã” Azul Linhas Aéreas, que também começou operando apenas com aviões regionais brasileiros, focando em ligar cidades que não eram conectadas diretamente por jatos.
Com a expansão da empresa americana, as aeronaves Airbus de maior capacidade começaram a fazer maior sentido e hoje a companhia tem encomendados apenas aviões Airbus A220-300 que levam até 140 passageiros, e A321neo de até 200 assentos.
Estas duas aeronaves visam substituir, respectivamente, o E190-E1 de 100 assentos e o A320ceo de 140 poltronas, provendo uma capacidade maior para a empresa sem perder o benefício de ter aviões de tamanhos diferentes na frota.
Durante a divulgação dos resultados do 1º trimestre de 2024, onde prevê um lucro bem menor para o ano todo, a JetBlue destacou que irá economizar US$100 milhões de dólares (R$513 milhões) com esta troca no ano, um valor US$25 milhões (R$128 mi) maior que o previsto:
“Alcançamos uma economia acumulada de US$70 milhões com nosso programa de modernização da frota, que agora se espera que gere US$100 milhões em economias até 2024, em comparação com os US$75 milhões previstos anteriormente, à medida que continuamos a substituir os Embraer E190-E1s pelos Airbus A220-300s, que agregam margem de capacidade”, disse a nota da companhia.
A empresa tem ainda encomendados 71 jatos A220-300, que são fabricados no Canadá e nos EUA, além de 53 aeronaves A321neo, sendo 36 do modelo padrão, 4 do A321LR de longo alcance e 13 unidades do A321XLR de ultra-longo-alcance, sendo estas duas últimas para serem utilizadas em voos transatlânticos para a Europa.
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