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Uganda Airlines pode voltar e salvar o Airbus A330-800neo

A Ministra do Transporte de Uganda, Monica Azuba-Netge, anunciou hoje em entrevista ao The East African que o governo ugandense fez um depósito inicial de $1.2 milhões de dólares para a compra de aeronaves para o retorno da Uganda Airlines em novembro.




Os depósitos teriam sido feitos na conta da Bombardier ($400 mil) para quatro jatos regionais Bombardier CRJ-900 e $800 mil na conta da Airbus para aviões A330-200. A Uganda Airlines fechou as portas em 2001, tendo operado operou para África e Europa.

“Nós fizemos alguns depósitos e estamos negociando financiamento para estas aeronaves com financeiras canadenses. Esperamos que entre 70 a 80% do valor da aquisição seja financiado e a outra parte será paga por nós” declarou Monica.

Enquanto isso negociações em paralelo estão sendo feitas com um consórcio de bancos da Alemanha, França e Reino Unido para um crédito para a exportação de dois A330-800neo, apesar da certa urgência do governo de Uganda para formar a frota da aérea até o final de novembro, com o A330 fazendo as operações de longa distância.

Segundo a ministra, a aérea já está registrada novamente, com o time administrativo e de conselho totalmente formado, assim como o seu plano de negócios. O governo deve pegar empréstimo de bancos estrangeiros com uma taxa de 5% de juros ao ano, com abatimento da dívida num prazo de sete a 10 anos, permitindo que o governo compre os Airbus e Bombardiers desejados.

Ainda segundo Monica, o plano é que se atinja o break-even (ponto onde a companhia começa a dar lucro) em até cinco anos. Nenhum destino ainda foi confirmado e as fabricantes não confirmaram os pedidos ou intenção de compra das aeronaves, que seria uma “salvação” para o A330-800neo que continua sem clientes após o cancelamento do pedido da Hawaiian Airlines.

Com informações do jornal The East African

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