Um novo capítulo no processo de recuperação judicial da Itapemirim foi revelado hoje (6) em matéria da jornalista Mariana Barbosa, do O Globo. Segundo a reportagem, o Grupo está, desde o dia 16 de julho, proibido de usar recursos provenientes da venda de ativos da recuperação na companhia aérea. Isso impacta diretamente uma importante, e talvez principal, fonte de recursos da nova empresa.
Em atendimento à decisão do juiz da Primeira Vara de Recuperações Judiciais de São Paulo, todos os recursos oriundos de leilões devem ser depositados numa conta judicial até que a empresa quite os pagamentos em atraso com os credores.
Nessa mesma semana, repercutimos uma matéria do Jornal Valor Econômico que dizia que alguns dos principais credores do Grupo, em montante a receber, pediram na justiça a destituição da diretoria da empresa como um “último movimento antes de pedir a falência da Itapemirim”. Esse grupo se junta ao China Construction Brank Brasil, que também pediu pelo mesmo no mês de maio.
O Grupo Itapemirim, por sua vez, diz que está em dia com o plano de recuperação.